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Perguntas frequentes

Aqui estão as respostas de algumas perguntas feitas com frequência: 

01. Você sabe a diferença entre um Perito Criminal e um Biólogo Forense?

 Para se tornar um Biólogo Forense, você precisa cursar Ciências Biológicas e realizar uma especialização em Biologia Forense. Já para seguir carreira como Perito Criminal é necessário um curso superior. Mas não há um curso específico na área. Os concursos para Perito Criminal pedem titulação em Química, Engenharia, Ciências Contábeis, Psicologia, Medicina, Farmácia, Biologia, Bioquímica, entre outras.

02. Você sabia que o conhecimento sobre plantas pode ser muito útil para essa área?

 A botânica forense é uma área da ciência forense que realiza a análise e tratamento de vestígios vegetais para obtenção de evidências científicas na solução de casos. A identificação de espécies de plantas pode ajudar a determinar a origem geográfica de uma amostra, e com isso pode-se relacionar a cena de um crime a um suspeito e também verificar álibis. Além disso, por meio da evidência vegetal é possível determinar se uma morte é devido a um acidente, um suicídio ou um homicídio, ou ainda quando o corpo foi enterrado. A botânica forense pode também ser utilizada para determinar se uma cena de crime é primária ou secundária. Ou seja, é possível saber se onde o corpo foi encontrado é de fato o local do crime ou se é apenas local de desova.

03. Você sabia que animais como roedores e insetos podem revelar muitas informações na cena de um crime?

 Analisando a idade e os tipos de insetos e larvas encontrados na cena do crime, é possível descobrir pistas como há quanto tempo o corpo está/esteve no local. Com base no inseto mais velho presente no corpo, podemos obter uma boa indicação de há quanto tempo a pessoa esteve ali. Caso o corpo esteja no lado de fora, no verão, insetos o encontraria em 24 horas.

04. Você sabia que um biólogo forense não precisa necessariamente trabalhar na perícia criminal?

 Você, como Biólogo Forense, pode atuar em diversas áreas, como por exemplos na Polícia Civil, Polícia Federal. IML (Instituto Médico Legal), em diversos hospitais e laboratórios, além disso empresas de consultoria e perícia ambiental contam com uma equipe de biólogos forenses. A Biologia Forense possui subdisciplinas em que você pode se especializar, como Análise de DNA ou Genética forense, Antropologia forense, Patologia forense, Entomologia forense, Botânica Forense, Química forense, Ornitologia forense, Palinologia forense, Toxicologia forense e diversas outras.

05. Você sabia que através da estrutura óssea é possível colher informações como o sexo, ancestralidade e idade de uma pessoa?

 Ossos como o crânio, ossos da pelve, mandíbula, ossos do tórax e arcada dentária são os principais elementos analisados na Antropologia Forense para identificação de informações como essas.

06. Durante o processo de decomposição humana, você sabia que um inseto encontrado pode indicar há quanto tempo a pessoa faleceu?

 Minutos após a morte de uma vítima, alguns insetos podem ser encontrados iniciando o processo de decomposição. Dessa forma, sabendo que insetos diferentes serão encontrados em diferentes estágios da decomposição, é possível através deles, saber há quanto tempo a vítima foi morta.

07. Você sabia que através de um vestígio de sangue e seu formato ou tamanho, podemos colher informações como a posição em que a vítima foi golpeada na cena do crime?

 A área da Biologia Forense que estuda manchas, gotas e salpicos de sangue é a Hematologia Forense. Com base no formato e tipo da mancha de sangue, pode-se determinar a altura, o ângulo e a violência que o atingiu. Cada tipo revela uma pista, nas manchas por projeção, dependendo como o sangue está, é possível determinar a altura e força que foi empregada. Em manchas por escorrimento, podemos saber que houve grande perda de sangue. Em manchas por contato, podemos observar moldes de uma parte do corpo ou objeto, o que pode deixar impressões digitais. Em manchas por limpeza, quando se procura limpar uma mancha de sangue, comumente não é bem sucedido, a olho nu a mancha parece não ter existido, porém com ajuda da luz forense, é possível observá-las.

08. Você sabia que através de uma amostra de pólvora é possível descobrir qual arma foi usada no crime e a direção do tiro?

 Uma arma de fogo é considerada uma máquina térmica, sendo constituída pelo aparelho arremessador o (arma), pela carga de projeção (pólvora) e pelo projétil. Com a combustão da pólvora, que ocorre pela “chama iniciadora” proveniente da espuleta, o projétil é lançado para fora do cano. A força com que é projetado depende da qualidade da combustão. A combustão da pólvora gera um volume de gases, que gera uma pressão que impele o projétil pelo cano da arma. A expansão dos gases ocorre na região anterior do cano da arma, orientada para a frente e na região posterior da arma, em decorrência da presença de orifícios na culatra (em revólveres) ou do extrator (no caso de pistolas). É o fluxo de gases emitido pela região posterior da arma que atinge a mão do atirador, sendo chamado de vestígios ou resíduos de arma de fogo. Os resíduos de tiro são produzidos em todo crime em que tenha ocorrido um disparo de arma de fogo. Representam um conjunto complexo de compostos orgânicos e inorgânicos. Porém, não pode ser detectado a olho nu e, portanto, necessita de técnicas de laboratório para sua revelação. Esses resíduos de tiro, quando presente nas mãos, apresentam um tempo de vida curto. Dessa forma, a coleta precisa ser feita o mais rápido possível para não comprometer o andamento das investigações. 

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